Bem - Vindo ao Meu Espaço

Olá a todos!

Sou terapeuta da fala desde 2008 e desde então que exerço o que para mim é a melhor profissão do mundo!

Trabalho em diferentes contextos:

🏡Domiciliar (grande Porto);

💻Sessões por videochamada;

🏣Clínica;

Sou uma profissional em constante formação. Sou mestre em psicopatologia da comunicação e linguagem, pós-graduada em comunicação, linguagem e fala e formada nos 3 níveis de processamento auditivo central. Além disso, participo em várias formações de curta duração nas temáticas da linguagem oral e escrita, em perturbações dos sons da fala e autismo.

A minha grande paixão é a área da linguagem oral e escrita e por isso participo regularmente em formações para educadoras de infância e professores do 1º ciclo.

Neste blog poderá consultar os principais sinais que poderão requerer uma intervenção profissional, bem como os métodos e soluções atualmente utilizadas no âmbito da Terapia da Fala.

Se tiver alguma dúvida ou desejar marcar uma consulta de avaliação, não hesite em contactar-me. 📩

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Parkinson


Como hoje se comemora o dia mundial da doença de Parkinson, esta semana irei escrever sobre esta doença e como a Terapia da Fala pode melhorar a qualidade de vida destes doentes. 


A doença de Parkinson é uma das principais causas neurológicas de déficit motores ou até incapacidade física em indivíduos com mais de 60 anos, podendo afetar ambos os sexos e todas as raças. O fator hereditariedade foi citado porém não foi comprovado.
O Parkinson é manifestado através da tríade: tremor, rigidez e acinesia. 


Segundo Murdoch o tremor consiste em “contrações rítmicas de um determinado grupo de músculos, alternados com a do grupo muscular antagonista”. Apesar do tremor não acarretar a incapacidade física como outros sintomas Parkinson, este é bastante incómodo e socialmente desagradável.O tremor parkinsoniano tem características bem peculiares: é executado pelopolegar com o indicador, como se estivesse a contar dinheiro e ocorre em uma média de 3 a 7 oscilações por segundo.O tremor é mais evidente em repouso, durante a movimentação intencional ele é abolido ou diminuído e reaparece quando uma postura é mantida. Este desaparece no sono.
Normalmente o tremor começa nas mãos, pés e frequentemente envolve a face na área da boca, podendo atingir ainda maxilares, língua e estruturas peitorais. O tremor pode ficar restrito a uma parte do corpo, como também pode se alastrar sem um prazo definido.


A rigidez é a resistência a movimentação passiva afetando os músculos agonistas e antagonistas ao mesmo tempo. Embora inicialmente se limite a alguns grupos musculares com evolução da doença pode se alastrar.
A rigidez pode levar a outros distúrbios, tais como:


  • Embora em grau menor que a acinesia, contribui para fraqueza muscular;
  • Diminuição da amplitude e lenificação dos movimentos ;
  • Boa força inicial, mas não consegue manter ou repetir a contração;
  • Desvio de postura, tronco e membros: quando está de pé, apresenta tronco e cabeça inclinada para frente, braços em flexão ao nível dos cotovelos e joelhos em flexão e adução dos dedos.
Os termos acinesia, bradicinesia e hipocinesia descrevem o grau de diminuição de mobilidade de lentidão dos movimentos e redução dos movimentos automáticos. Não sendo estes acompanhados de distúrbios de força ou coordenação. Estas manifestações também estão associados a rigidez.
A acinesia no Parkinson é responsável:
  • Pelo empobrecimento acentuado dos movimentos espontâneos;
  •  Lentidão do início dos movimentos voluntários;
  • Perda dos movimentos associados normais(ex.: perda do balanço dos braços ao andar)
  • A marcha é arrastada, difícil de iniciar, manter e modificar a velocidade, com passos arrastados e em geral com velocidade crescente e aumentada . 
  • Alterações da voz com amplitude reduzida e voz monótona;
Os primeiros sinais da doença são quase imperceptíveis como, caligrafia menos legível, fala monótona, lapsos de memória e depressão que podem ser confundidos com outras doenças. Com o passar do tempo, os sinais tornam-se mais evidentes e diminui-se a qualidade de vida. Apesar de toda a evolução observada na área médica nos últimos anos, a doença de Parkinson ainda é de difícil diagnóstico e sem cura. Quando finalmente a doença é diagnosticada, o paciente é encaminhado para o tratamento padrão com medicamentos de uso contínuo.





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